segunda-feira, 11 de maio de 2009

Da remota e sempre nova constatação

— É esta a dádiva que te espera: A felicidade!
Que me espera?
— Sim. Está a te esperar desde sempre.
Como? Se eu sempre a perseguí?
— Pois bem... Passaste tanto tempo a perseguir, aquilo que só podias encontrar em ti!
­— Fatídica constatação... Estiveste atrás daquilo que somente tu poderias te dar.
Não percebeste a tamanha força das tuas mãos, pois foram em outras que buscaste onde te apoiar...
Foi com esmero que pude em fim constatar. E aquilo que uma vida inteira não fui capaz de me dizer. Segredei a mim mesma, como quem teme perceber.
Busquei em tantos, aquilo que somente em mim poderia encontrar: a verdadeira felicidade!
Claro que não coloco nessas linhas a idéia de que para sermos felizes nos bastamos. Não com esse teor egoísta que pode soar de imediato. Mas essa é uma daquelas verdades, que por mais simples que possa nos parecer. Sempre nos pega de surpresa quando chegamos a sua constatação.
Sim! Somente podemos encontrar a verdadeira felicidade em nós!
Porque somente nós mesmos podemos nos conceder a felicidade que buscamos. Somente nós somos capazes de reconhecer a tamanha beleza de nossas vidas. Nas coisas simples e também nas mais complexas.
Somente nós podemos ver e (re) ver com outros e novos olhos o que antes não parecia ter cor. Somente nós podemos ousar ser do tamanho que queremos ser. Exatamente porque somos nós mesmos que sempre pomos nossa felicidade distante de onde estamos!
Não há como não me remeter a este poema LINDO de Vicente Carvalho! Poema que tem algo novo e intenso a me ensinar TODOS os dias!
"Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos”

Um comentário:

Unknown disse...

Lindo amiga! Parabéns!!!!!!