segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Escrevo...

Quando a dor é forte e chega a sufocar. Quando nada faz sentido puro ou quando eu mesma projeto meus próprios fantasmas. Quando tudo e nada pedem uma razão para existir. Quando minhas idéias não me dizem nada que me conduza ao equilíbrio. Quando meu olhar perpassa a paisagem. Quando as lágrimas insistem em se fazer presentes e quando um mundo inteiro não tem nada a me oferecer além das palavras.

Por isso escrevo...

Porque não caibo em mim mesma. Porque há momentos em que meu mundo precisa de formas concretas. Porque meus medos são pesados demais para os meus ombros, mas cabem perfeitamente em um papel. Porque meus sentimentos são intensos e na maioria das vezes minha razão não condiz com a realidade. Porque a escrita me faz companhia inteira. É capaz de estancar o que, por hora, sangra. E por vezes, apenas ela “silencia” meus segredos.
Porque com ela a atmosfera ressurge mais amena e apenas sua rima traz leveza aos pensamentos...