sábado, 9 de fevereiro de 2008

Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou

Eu não sei na verdade quem eu sou,
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou...
Por que a gente é desse jeito criando conceito pra tudo que restou?
Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!
Mas eu não sei na verdade quem eu sou!
Já tentei calcular o meu valor.
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou.
Eu não sei na verdade quem eu sou!
Perceber da onde veio a vida,
Por onde entrei deve haver uma saída,
Mas tudo fica sustentado pela fé!
Na verdade ninguém sabe o que é!
Velhinhos são crianças nascidas faz tempo!
Com água e farinha eu colo figurinha e foto em documento!
Escola é onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração!
Eu não sei na verdade quem eu sou...
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso...
E o meu paraíso é onde estou!
Eu não sei na verdade quem eu sou!
Descobri que a cada minuto
Tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto.
Tem louco pulando o muro,
Tem corpo pegando doença
Tem gente rezando no escuro,
Tem gente sentido ausência!
Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que eu guardo dentro do meu travesseiro!
Uma das músicas mais belas que conheço, uma das minhas preferidas do TM! Linda!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Velho tema

O velho tema retoma meus pensamentos, indago minhas escolhas e questiono o meu destino. Sinto-me repartida, em pedaços encontra-se meu “eu” desconstituído. Resgato antigos temores que permeiam minhas lembranças. O velho recurso se mostra o único escape para estes momentos, um afago para um eu cansado...
Mas a vida é tão curta para ser inundada pelos mesmos sentimentos, que de repente a tristeza se mostra irrelevante. O tempo é curto demais para as antigas incertezas. Agora é hora de se vestir do novo, despojar-se dos antigos argumentos e destituir os velhos temas.
Um novo tema proponho às minhas indagações. Escolho o recomeço, a esperança do amanhecer, que por vezes parecem luzes em vitrines, mas que podem ser muito mais que isso. Não se resume a um mero recurso utilitarista...
Eu escolho a alegria não tão questionadora (o que não quer dizer insana, vulgar ou medíocre), escolho a leveza que além de simplória pode ser sábia... Nelas construo um novo modo de ser e estar no mundo, e sem renunciar à minha essência, destituo as lágrimas e abraço a satisfação de ser feliz como se pode ser.
Novamente busco inspiração no já dito “A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...” Eu escolho viver as minhas dores, mas renuncio ao sofrimento... Patrícia G. (Nov.2007).