sábado, 6 de setembro de 2008

De ti levei o que era meu.

As pessoas não têm de nós o que merecem, nem o que gostaríamos de doá-las. Não se sabe, onde, como ou por que. As pessoas conquistam de nós os sentimentos que livremente as devotamos. E nisso tudo não há explicação lógica, não há razão ou (des) razão de ser.
Definitivamente as pessoas se mostram, se doam. E delas vemos o que queremos ver, colhemos o que, em nós, queremos guardar. Até mesmo aquilo que foi doado sem perceber.
São inegáveis as marcas deixadas por elas. É quase como se carregássemos um pouco de outros seres em nós... O cheiro, o gosto pela musica, aquele poema, aquele livro, aquela bossa... E tudo que um dia foi teu, hoje já faz parte de nós. Patrícia G. 04/09/2008.