sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O Velho tema

O velho tema retoma meus pensamentos, indago minhas escolhas e questiono o meu destino. Sinto-me repartida, em pedaços encontra-se meu “eu” desconstituído. Resgato antigos temores que permeiam minhas lembranças. O velho recurso se mostra o único escape para estes momentos, um afago para um eu cansado...
Mas a vida é tão curta para ser inundada pelos mesmos sentimentos, que de repente a tristeza se mostra irrelevante. O tempo é curto demais para as antigas incertezas. Agora é hora de se vestir do novo, despojar-se dos antigos argumentos e destituir os velhos temas.
Um novo tema proponho às minhas indagações. Escolho o recomeço, a esperança do amanhecer, que por vezes parecem luzes em vitrines, mas que podem ser muito mais que isso. Não se resume a um mero recurso utilitarista...
Eu escolho a alegria não tão questionadora (o que não quer dizer insana, vulgar ou medíocre), escolho a leveza que além de simplória pode ser sábia... Nelas construo um novo modo de ser e estar no mundo, e sem renunciar à minha essência, destituo as lágrimas e abraço a satisfação de ser feliz como se pode ser.
Novamente busco inspiração no já dito “A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...” Eu escolho viver as minhas dores, mas renuncio ao sofrimento... Patrícia G. (Nov.2007).

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