sexta-feira, 22 de agosto de 2008

sem titulo (aceito sugestões..)

Almejo um tempo que não é este
Por um caminho não percorrido
Busco aqui dentro o inaudito
O estranho mundo de quem procura

Revejo as ruas, velhas estradas
Recorro ao vento em pensamento
Desprezo o choro e os vãos lamentos,
Por receber sempre da aurora um vespertino sentimento

Seguindo calmo ou caudaloso
Nos muitos rios da madrugada
Busco em teus beijos a vil jornada
Que leve embora o meu tormento

Percebo ao fim da vã pintura
Os meus traçados mal acabados
Velhos escritos de amargura
E um mesmo mar de embriagados.


Patrícia G. 03/07/08

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