sábado, 26 de janeiro de 2008

Quando não há o que se fazer

Quando não há mais o que se fazer, fecham-se as cortinas e o que me resta é só você...
Quando o vento já levou minhas palavras e o que sobra são só lembranças.
Já não preciso questionar, porque nenhuma pergunta faz sentido e o tempo das respostas já passou.
O que fica é o vazio da sua ausência tão presente quanto antes...
O tempo passa e eu só sei estar comigo, na espera de te deixar se perder dentro de mim.
As frases soam incompletas, os pensamentos recorrentes e as idéias repartidas.
Por fim, nada mais resta se não me lançar de novo ao mundo, abrir os braços para a vida levando comigo a incerteza do meu existir...

Patrícia 2007

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